As classificações serão publicadas na plataforma GIAE até ao final do dia de hoje.
Amanhã, dia 30/06/2022 a partir das 14.00 horas, as pautas de classificação estarão afixadas na escola.
Leiria, 29-06-2022
No âmbito da componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento, todas as turmas da ESFRL desenvolveram projetos que permitiram aos alunos trabalharem a proatividade na procura de soluções em função do bem comum, assumindo-se como cidadãos participativos e humanistas. Conforme a Estratégia de Educação para a Cidadania de Escola, os domínios obrigatórios desenvolvidos por ano de escolaridade foram:
l 10º e 1ºs anos: Desenvolvimento Sustentável, Educação Ambiental e Saúde
Os jovens sentiram o apelo global de participação na “Agenda 2030”, trabalhando um (ou vários) “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, aprovados na Cimeira das Nações Unidas em setembro de 2015. (VER PROJETOS)
l 11º e 2º anos: Interculturalidade
A era da globalização, as transformações sociais ocorrem a um ritmo cada vez mais acelerado. Fenómenos como as mudanças climáticas, migrações e desastres naturais têm uma enorme influência nas sociedades, causando muito frequentemente um aumento das desigualdades, da pobreza e da exclusão. Os mecanismos de prevenção e resolução têm de ser baseados em valores como a paz, a inclusão, a dignidade humana e a igualdade e promover o entendimento mútuo, a tolerância e a aceitação da diferença. Hoje, mais do que nunca, é necessário promover valores, atitudes e comportamentos que fomentem o diálogo, a não-violência, a tolerância e a reaproximação de culturas, princípios centrais à Declaração Universal da Diversidade Cultural da UNESCO.
As turmas refletiram nos seus projetos, formas diversas de conhecer e aproximar culturas. (VER PROJETOS)
l 12º e 3º anos: Direitos Humanos e Igualdade de Género
Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Cidadania e Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo de paz, justiça, liberdade e democracia.
A Educação para a Igualdade de Género pretende incentivar os alunos a conhecer o Conceito Igualdade de Género. Com isso, procura promover igualmente os direitos das mulheres e das raparigas e a igualdade de género em vários planos – político, económico, social e cultural – contribuindo para a eliminação de estereótipos.
Os alunos do 12º e 3ºanos desenvolveram projetos que visaram estes 2 domínios obrigatórios (VER PROJETOS)
A nossa turma, 10 E, tem como projeto de cidadania a recolha do lixo espalhado pelo recinto escolar e que se encontra fora do seu “habitat”, os caixotes para esse efeito. Para tal, no final do 1 período,decidimos iniciar este projeto, começamos por fazer o reconhecimento do local e do seu estado através de reportagem fotográfica.
Na segunda fase do projeto, depois de constatarmos que havia quase uma lixeira a céu aberto em algumas zonas do espaço escolar, sobretudo campo desportivo ao ar livre, procedemos à recolha desse lixo, deixando o espaço mais limpo e apelativo. No entanto, percebemos que, alguns dias depois, o lixo já se tinha voltado a acumular.
Assim, com o objetivo de minimizar este problema, tivemos a ideia de construir um caixote para colocar no local em questão, elaborado com materiais reutilizados, como garrafões de água, que estamos a recolher na comunidade escolar.
Acima de tudo, queremos com esta iniciativa apelar ao bom senso de todos e passar a mensagem que a escola não é uma lixeira, mas sim a nossa segunda casa, que devemos preservar e estimar.
Os refugiados e a migração humana são grandes preocupações do nosso tempo, e parece urgente reconhecer este facto e agir para apoiar aqueles que mais precisam.
A mudança climática é um dos fatores que contribui para o número crescente de refugiados. Os que vivem na linha de frente da emergência climática, carecem de recursos para se adaptarem a um ambiente cada vez mais hostil e são forçadas a migrar longas distâncias, vendo as suas vidas postas em risco.
Sabendo que alguns países são mais responsáveis pelas mudanças climáticas do que outros, os alunos do 11º A e do 11ºC, no âmbito do Projeto de Cidadania e Desenvolvimento, foram desafiados a discutir “migração e refugiados climáticos”, através de um debate interturmas que ocorreu no dia 8 de abril, em parceria com o Instituto Marquês Valle Flôr, integrado no Projeto “People and Planet: a common destiny”. Este ciclo de debates, este ano letivo, iniciou-se em 19 novembro, entre as turmas A e D, do 11o.
A turma do 11º C elaborou também um Manifesto (ver aqui) onde pretende sensibilizar a comunidade internacional para uma consciência coletiva. Este grupo de alunos pretende dar o seu contributo ativo fazendo chegar o seu manifesto, com as respetivas propostas de ação, à agência da ONU que apoia os refugiados, à Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), à Secretária de Estado da igualdade e Migrações, aos nossos eurodeputados e à Organização Mundial das Migrações em Portugal.
As Diretoras de Turma
A coordenadora de Cidadania e Desenvolvimento,
Ana Isabel Lopes, Lídia Antunes e Dina Francisco