2021DiaCienciaNoFeminino

 

Hoje assinalamos o  Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência. Esta data foi instituída em 2015 pela Assembleia-Geral das Nações Unidas como forma de apoiar e promover o acesso das mulheres e raparigas à educação, formação e atividade de investigação científica, tecnológica, de engenharia e matemática.

O Clube Ciência Viva da nossa escola não poderia estar alheado desta efeméride e divulga um póster científico realizado por uma aluna de ciências da nossa escola sobre uma eminente jovem cientista portuguesa, Diana Pires, premiada há precisamente um ano com a Medalha de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência. A Diana recebeu 15 mil euros para melhorar a eficácia da terapia fágica (viral) no combate à bactéria Pseudomonas aeruginosa, que é muito resistente a antibióticos e está associada a graves infeções hospitalares e a elevada mortalidade.

A resistência a antibióticos é um problema global e a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou recentemente a P. aeruginosa como prioritária a combater. Esse cenário exige novas terapias, como a fágica, que apresenta inúmeras vantagens face aos antibióticos, ao centrarem-se num tipo de bactérias e sem outro efeito no organismo. A P. aeruginosa está associada a infeções hospitalares, que atingem 7 em cada 100 pacientes hospitalizados nos países desenvolvidos (10 em 100 nos restantes países), segundo a OMS. Estas infeções estão ligadas a mais de 30 mil mortes na Europa por ano e a 7000 milhões de euros de custos diretos de internamento extra por ano. Estima-se que 30% dos doentes nos cuidados intensivos dos países ricos desenvolvam pelo menos uma infeção hospitalar e que o valor seja duas a três vezes superior nos restantes países.

A Carolina, aluna de ciências da ESFRL, quis homenagear a cientista Diana. CIÊNCIA NO FEMININO!

Para saber mais sobre os fagos e como podem ser usados no combate a bactérias específicas, patogénicas, abram o poster da Carolina.

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