CARNE: A PEGADA INSUSTENTÁVEL
No dia 15 de fevereiro de 2024, a Escola Francisco Rodrigues Lobo acolheu o realizador Hugo Almeida para conduzir as 15 turmas inscritas na ante estreia de “Carne: a pegada insustentável”, o documentário proposto para a categoria de melhor filme português do Fantasporto 2024.
Esta iniciativa, desenvolvida no âmbito da componente de Cidadania e Desenvolvimento e do PESES (ODS: Saúde de qualidade; Combate à pobreza; Produção e Consumo Sustentável; Ação Climática), constituiu uma excelente forma de despertar o espírito crítico dos alunos, permitindo-lhes refletir sobre as causas, consequências e urgência da transição para uma sociedade plant based.
«Com mais de 20 entrevistas a especialistas na matéria, bem como a pessoas que adotaram uma alimentação plant-based, “Carne: a pegada insustentável” conta ainda com a participação do biólogo, escritor e cronista regular no “The Guardian”, George Monbiot, tal como do professor, Gabriel Mateus, e dos fundadores do santuário animal localizado em Paredes de Coura, a Quinta das Águias, Ivone e Joep Ingen Housz.»
“Este documentário é um alerta sobre as consequências nefastas que os atuais hábitos alimentares estão a ter no Planeta, na saúde Humana e no bem-estar dos animais. Numa crise climática e de biodiversidade como a que vivemos, as tensões sociais e económicas tendem a piorar.”
A escola, sendo o lugar onde se arquiteta o desenvolvimento humano e se prepara os jovens para os desafios emergentes da atualidade, tinha o dever e a responsabilidade de cooperar com a missão desenhada por Hugo Almeida, realizador de “Carne: a pegada insustentável”.
É urgente informar os nossos jovens sobre um dos maiores problemas planetários da atualidade, a indústria da alimentação, e a existência de alternativas que, a vários níveis, são menos prejudiciais para o futuro da Humanidade e do Planeta.
É dever do professor fomentar a autonomia de todos os seus alunos, preparando-os para a vida ativa e para a inclusão na sociedade preocupando-se, inclusivamente, com o seu bem-estar num quadro de respeito de vida sustentável. Ao professor importa, sobretudo, levar o aluno a conhecer, a fazer, a ser e a descobrir, revelando-se nesse processo como guia, intérprete e mediador, que conduz à saída do ser em potência, inscrevendo o aluno e inscrevendo-se a si próprio numa procura motivada por ser mais e melhor.
